Um projeto de irrigação bem planejado aumenta a produtividade e a qualidade dos produtos cultivados, o que assegura ao produtor maior rentabilidade e consolidação do negócio. Entretanto, é imprescindível que a irrigação seja associada a técnicas e práticas de cultivo para gerar resultados cada vez melhores.
A irrigação adequada considera alguns fatores importantes, como tipo de cultura, fertilidade do solo e topografia do terreno. Com base nisso, é possível adotar um ou outro método, que melhor se adeque às necessidades da cultura e aos objetivos do produtor. Vejamos um pouco sobre os métodos de irrigação mais comuns:
Irrigação por aspersão
Na irrigação por aspersão, o aspersor é direcionado a um ponto da lavoura onde a água em forma de gotículas é lançada. Trata-se de um método de irrigação inviável em terrenos muito inclinados. Para desenvolver um bom projeto de irrigação por aspersão, é essencial a ajuda de um profissional capacitado, como tecnólogo em irrigação ou engenheiro agrônomo.
Dentre as funções desses especialistas, estão a análise do solo e a correção do pH do solo, além da análise da qualidade da água. Caso contrário, o uso inadequado da água pode tornar o solo salino, o que pode impactar negativamente na cultura.
Irrigação por microaspersão
A microaspersão é um método de irrigação recomendado principalmente para pomares e hortaliças em estufas. No mercado, há modelos com inúmeras possibilidades de alcance, vazões e formas de montagem. Além disso, eles são de fácil manutenção e troca de peças.
Alguns microaspersores vêm com peças opcionais. Umas evitam que troncos sejam molhados, outras apresentam proteção contra insetos. Há também os kits para montagem invertida.
Irrigação localizada
A irrigação localizada é uma das técnicas mais utilizadas em regiões áridas, que requerem uso racional da água. Ela pode ser feita por gotejamento ou por microaspersão e ainda ser utilizada na fertirrigação. A principal vantagem desse método é a economia de aproximadamente 90% de água, quando comparado a outros métodos.
Por meio dessa técnica, não há perda de água por evaporação, pois a água é aplicada diretamente no sistema radicular da planta cultivada. O equipamento de irrigação é constituído de filtros de areia, filtros químicos e motobomba.
Irrigação por pivot central
Na irrigação por pivot central, uma área de cultivo recebe uma estrutura suspensa, centralizada e composta por uma tubulação, que capta água de um dispositivo central sob pressão (chamado pivô). Sua sustentação ocorre por torres metálicas triangulares, montadas sobre rodas. O raio que compõe o círculo da estrutura gira em torno da área aspergindo água na lavoura.
Normalmente, o pivot central abrange áreas entre 50 e 130 hectares. Para usar todo o potencial do equipamento, além da irrigação são realizadas aplicações de defensivos agrícolas e fertilizantes.
Fonte: naandanjain.com.br
Andréa Oliveira.